OS FILHOS DE EDOM

Malaquias 1.1-5

Esaú não dava importância às bênçãos de Deus, como se essas fossem meras palavras, desprezou-lhe por um prato de comida. Ele vivia apenas para o momento, não estava preocupado com a bênção da primogenitura, em sua mente carnal qualquer bênção servia desde que tirasse ou tivesse algum proveito próprio e momentâneo, “Comeu e bebeu, levantou-e e saiu, sem arrependimento ou preocupação. Desprezou, considerou como trivial.” HERANÇA.

Deus odeia o homem que recebe suas promessas com desprezo. Esaú desprezou o privilégio de ser “herdeiro” das promessas da Aliança de Deus. Na realidade, ele desprezou o seu lugar na linhagem das promessas da aliança (Gn 25.27-34; 27.38; 12.16-17). GENEBRA

Para muitos homens qualquer coisa ou “verdade” serve, desde que traga qualquer benefício material ou alguma vantagem pessoal. Esaú ao ver sua ambição e cobiça frustrada, em desagrado, tomou uma atitude com a clara intenção de trazer desgosto aos seus pais já velhos (Gn 28.6-9). Ele refletia em sua vida o desagrado de Deus para com ele.

O seu pai também falhou em aceitar o que Deus havia dito que abençoaria Jacó, e que o mais novo seria senhor do mais velho. Isaque quis obstinadamente e a todo custo abençoar o filho mais velho, mesmo sabendo o que Deus tinha falado. Sua mãe também falhou quando quis fazer as coisas do seu próprio jeito (Gn 27.1-46).

Jacó também vivia tramando, sempre procurando tirar algum proveito das situações, astuciosamente seguiu a sugestão de sua mãe, enganou seu pai, depois de ter maliciosamente se aproveitado da fraqueza de seu irmão. No final considerou aplacar a ira de seu irmão Esaú, com vários presentes, como forma de restituição ou compensação pelos bens que ele poderia ter “herdado” com a bênção da primogenitura, assim, selaram sua reconciliação (Gn 32; 33).

Segundo Charles Spurgeon, Edom representa "o ódio dos ímpios pela religião verdadeira"[1], afirma ainda:

“O ódio de Edom era o ódio com que a mente carnal em sua inimizade natural contra Deus sempre considera qualquer que seja o objeto de Seu Favor. Jerusalém era a cidade de Deus. “Destrua, destrua até o alicerce.” É o desejo maquiavélico de toda mente não regenerada contra toda edificação que estiver sobre a Pedra eleita da fundação divina. O que Deus elege jamais agrada o homem até que, por meio da graça, seu próprio coração tenha se tornado adorador e recipiente dessa misericórdia que ele ressentia profundamente quando ainda era um homem em seu estado natural e cujo esse efeito em outros homens ele recusava aceitar. De Caim ao Anticristo, esta solene verdade se mantém sempre válida. ARTHUR PRIDHAM.” [2]

Na verdade, essa afirmação encontra seu fundamento também no texto de Hebreus, quando se refere ao faltoso, amargurado, separado da graça de Deus. Joel Beeke e Palmer Robertson fazem as mesmas aplicações de Spurgeon ao falarem sobre o livro de Obadias:

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.” (Hb 12.16-17)*

“Os edomitas eram descendentes de Esaú e inimigos históricos de Israel. O ódio remontava ao conflito entre Esaú e Jacó e se tornou evidente nacionalmente pela primeira vez quando Edom recusou passagem a Israel depois do êxodo. Embora nunca tenha sido uma ameaça militar séria, Edom sempre se colocou ao lado dos inimigos de Israel. Conseqüentemente, tornou-se um representante de todas as forças hostis a Deus, ao seu povo e ao seu reino.” HERANÇA REFORMADA

De acordo com a antiga declaração profética (Gn 25.23), havia duas nações lutando no ventre de Rebeca. Jacó, o “suplantador”, o último dos gêmeos a nascer, personifica o princípio da graça de Deus totalmente imerecida em sua obra de redenção. Esaú, o primogênito, representa a parte da humanidade que persiste na rebelião contra Deus... Edom merece punição divina pelas mesmas razões por que o juízo de Deus deve cair sobre diversas nações, conforme se repete constantemente na proclamação dos profetas. Em primeiro lugar na lista está o seu orgulho: “A arrogância do seu coração o tem enganado”, declara o Senhor (Ob 3a NVI; veja também Jr 49.16a). Eles se atreveram a construir seu pequeno ninho entre as estrelas (Ob 4a) e orgulhosamente afirmaram: “Quem pode me derrubar?” (3b NVI). Com essas palavras arrogantes e presunções orgulhosas, esse pequeno povo insolente imita a vanglória da Babilônia.”[3]

Semelhante ao que fizeram os ousados nos dias da “Torre de Babel”, o resultado de sua presunção seria ruiam, sua terra seria entregue aos chacais. A palavra, “Tannin” que aqui é traduzida por “chacal”, aparece traduzida de várias formas em outras referências, contudo, o sentido sempre é associado ao contexto de calamidade e assolação, nos lembram os lugares abandonados, dominados por lobos, cães selvagens e hienas.

O chacal (canis aureus), um animal que se alimenta de carniça, era muitas vezes visto a perambular pelas ruínas de cidades abandonadas e, desse modo, quase sempre usado como símbolo de isolação e de juízo Divino contra nações e indivíduos pecadores. As vezes traduzidos por; dragão, baleia, monstro marinho ou qualquer, "grande réptil" como serpentes. (DIT AT - 2528)[4]

“Edom era uma cadeia rochosa de montes ao sul do mar Morto, que se estendia por uns 160 km de norte a sul e por cerca de 32 km de leste a oeste. Era bem irrigada, com pastagens abundantes. Sua capital, Sela (Es-Sela, agora mais conhecida como Petra), estava esculpida no alto de um penhasco perpendicular, num lugar bemrecuado entre os desfiladeiros montanhos, dando vistas para um vale de extraordinária beleza. Os edomitas podiam sair nas expedições de ataque e dois recuar para as fortalezas inexpugnáveis nas alturas dos desfiladeiros rochoros. Os edomitas eram descendentes de Esaú, mas sempre foram inimigos rancorosos dos judeus e perpetuaram a inimizade entre Esaú e Jacó (Gn 25.23; 27.41). Recusaram passagem a Moisés (Nm 20.14-21) e sempre estavam dispostos a ajudar um exército que atacasse Israel.”[5]

Além de Obadias que se dirige especificamente à Edom, vários profetas anunciaram a destruição de Edom: (Is 34.5-15; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35.1-15; Am 1.11, 12). O Salmo 137.7-9 evoca o juízo de Deus prometido e proclamado por àqueles que foram enviados. Este salmo clama pela justa retribuição de suas maldades. Ao que tudo indica, os edomitas armaram emboscadas para os refugiados no contexto da destruição de Jerusalém, matando a traição, precipitando sobre as rochas todos que tentassem escapar da morte pelo fogo da cidade em chamas e pela espada dos babilônicos.

“Embora Edom não passasse de um poder menor, ele havia ajudado a Babilônia no tempo da queda de Jerusalém. Os edomitas haviam dominado a cidade e matado os fugitivos que tentavam escapar (Ob 11-14; Ez 25.12-14; 35.5-15). Não só queriam ver Jerusalém arrasada até o chão, mas destruído até os fundamentos do governo de Deus.”[6]

O dia do SENHOR como justiça poética: “Como tu fizeste, assim se fará contigo.” (Ob 15) Como no paralelismo abaixo[7]

Pecado

Punição

Traição contra Judá (v. 11-12)

Traição de seus aliados (v. 7)

Judá roubado (v. 13)

Será roubado (v. 5-6)

Violência contra Judá (v. 11)

Perecerá pela espada (v. 9)

Buscou a destruição de Judá (v. 12-14)

Será totalmente destruído (v. 10,18)

Buscou desapossar Judá (v. 14)

Será desapossado (v. 19)

Rev. Ivanildo S. dos Anjos

*Comentário de Calvino – Hebreus 12.12-17

"Portanto, erguei as mãos pendentes. Ao afirmar que Deus, ainda quando nos corrige, se preocupa com a nossa salvação, o apóstolo prossegue estimulando-nos a buscarmos a renovação de nosso entusiasmo, porquanto nada há que mais nos enfraquecer, e deveras nos leve à exaustão, do que sermos tomado de uma falsa noção e não mais divisarmos a graça divina em meio à adversidade. E nada há que seja mais eficaz para reanimar-nos do que a compreensão de que Deus está conosco, e que se preocupa conosco, ainda quando nos aflige. Ao expressar-se assim, o apóstolo não só nos reanima a enfrentarmos nossas aflições com coragem, mas também nos aconselha, dizendo que não há a menor justificativa para quem nos entregamos à negligência ou à indolência na realização de nossos deveres. Sabemos suficientemente, por experiência própria, o quanto o medo de uma provação nos embaraça de servirmos a Deus como deveríamos. Muitos alegremente professam sua fé, mas, em razão de temerem a perseguição, suas mãos e seus pés são impedidos de agir em consonância com os piedosos impulsos de suas mentes. Muitos alegremente estariam dispostos a contender em favor da Glória de Deus, a defender as causas boas e justas, particular e também publicamente, e a cumprir seus deveres em relação a Deus e a seus irmãos; mas, visto que correm o risco de se exporem ao ódio dos ímpios, e visto que divisam todo gênero de problemas à sua frente, reclinam-se comodamente e cruzam os braços em quietude. Fazei veredas direitas. Devemos caminhar com prudência e seguir o curso reto. Um entusiasmo irracional não é menos danoso que a indolência e a frouxidão... Como sempre buscamos sendas tortuosas quando nos vemos emaranhados por um medo covarde e perverso, assim também, em contrapartida, a pessoa que se vê pronta para suportar os males segue em frente por onde quer que o Senhor a chame, e não se volve nem para direita nem para esquerda. Em suma, o apóstolo nos prescreve essa norma da reta conduta para que nossos passos sejam orientados pela vontade de Deus, de sorte que nem o medo, nem as seduções deste mundo, nem qualquer outra coisa nos atraia para fora do caminho... a fim de que o que é manco não se desvie do caminho, ou seja, para que, hesitando, não venhais a sair demasiadamente do caminho. O apóstolo usa o verbo manquejar ou coxear no sentido em que as mentes humanas oscilam e não se devotam sinceramente a Deus. Elias se expressou assim àquelas pessoas de duplicidade mental que misturavam o culto divino com suas próprias superstições: "Por quanto tempo coxeareis entre duas opiniões?"(1Rs 18.21). Esse é um modo muitíssimo apropriado de se expressar, porque é muito pior extravia-se do que coxear. Os que começam a coxear não saem imediatamente do curso certo, senão que se apartam dele paulatinamente até que se vêem acorrentados pelo erro, perdidos em meio ao labirinto de Satanás, e dali não conseguem mais sair. O apóstolo, pois, nos adverte a que nos esforcemos para que curemos qualquer manquejar, porque, caso sejamos indulgentes conosco mesmos, finalmente nos veremos afastados para longe de Deus. A sentença pode ser traduzida assim: "não suceda que vosso desvio piore"; mas o significado permanece o mesmo, visto que o apóstolo está dizendo que, os que não permanecem no curso certo, mas que gradual e displicentemente coxeiam um de um lado para o outro, eventualmente ficarão completamente alienados de Deus. Tomando cuidado para que ninguém se prive da graça de Deus. Essa sentença revela quão fácil é apostatar da graça de Deus, e que essa questão demanda uma constante atenção, visto que tão pronto Satanás nos vê livres de cuidado ou relaxados, pressurosamente nos arma mais emboscadas. Em suma, faz-se necessário esforço e vigilância, caso aspiremos perseverar na graça de Deus. Para que ninguém seja impuro nem profano. Assim como os exortara à santificação, também agora faz menção de um exemplo particular com o fim de convocá-los a que retrocedessem das contaminações a ela opostas, e diz que não houvesse ninguém que fosse impuro. Ele avança imediatamente para uma nota mais geral - “nem profano” -, termo que é apropriadamente contrastado com santidade. O Senhor nos chama precisamente com propósito de fazer-nos santos, vivendo em sua obediência. Tal propósito se concretiza quando renunciamos o mundo. Todo aquele que se deleita em sua própria imundícia, de sorte que viva a resolver-se nela, profana a si próprio. Podemos ao mesmo tempo definir o profano em termos gerais, como aquele que não valoriza a graça de Deus suficientemente para buscá-la e assim rejeitar o mundo. Visto que os homens se fazem profanos de diversas maneiras, devemos tomar o maior cuidado para que não ensejarmos a que Satanás nos macule com sua corrupção; e, como não há religião genuína sem consagração, devemos progredir sempre no temor de Deus, na mortificação da carne e em toda a prática da piedade. Assim como somos profanos até que nos separemos do mundo, também recuamos da graça da santificação, caso nos refestelemos na imundícia do mundo. Como Esaú. Esse exemplo pode servir-nos como explicação do significado do termo profano, pois quando Esaú pôs mais valor numa única refeição do que em sua primogenitura, ele privou-se da bênção divina. Profanos, pois, são aqueles em quem o amor do mundo predomina e prevalece em tal medida que se esquecem do céu, tal como sucede com aqueles que são impelidos pela ambição, que vivem para o dinheiro e para as riquezas, entregam-se à glutonaria e se emaranham em todo gênero de deleites; e, em seus pensamentos e desejos, não dão qualquer espaço ao reino espiritual de Cristo; e, se o dão, talvez isso seja a última coisa em suas cogitações. Além do mais, tal exemplo é mui apropriado, porque, quando o Senhor deseja manifestar a força do amor com que agracia a seu povo, ele qualifica de meu primogênito a tantos quantos chamou à esperança da vida eterna. Inestimável é a honra com que ele nos agracia, comparada a toda a riqueza do mundo, a todas as suas vantagens, honras, deleites, bem como a tudo aquilo que comumente se imagina comunicar-nos uma vida feliz; na verdade, não passa de uma pobre refeição de lentilhas. Atribuir um alto valor às coisas que quase não valem nada é uma atitude que provém dos desejos depravados que cegam nossos olhos e nos fascinam. Portanto, se é nosso desejo possuir um lugar no santuário de Deus, então devemos aprender a desprezar tais iguarias, por meio das quais Satanás costuma engodar os réprobos. Mesmo quando, mais tarde, desejou herdar a bênção. Inicialmente, Esaú considerava a venda de sua primogenitura como um esporte, ou como um jogo infantil; mas, ao fim, demasiado tarde, descobriu o tesouro que havia perdido, quando a bênção, comunicada por seu pai Jacó, lhe foi recusada. Da mesma forma, aqueles que se deixam cativar pelas seduções deste mundo e que se alienam de Deus e vendem sua salvação para alimentar-se de comidas terrenas, não acreditam que estão perdendo tudo; mas, ao contrário, se comprazem e se congratulam como se fossem as pessoas mais felizes do mundo. Quando o Senhor abre seus olhos, é tarde demais, de sorte que, advertidos pelo espetáculo de sua própria maldade, se conscientizam da perda que, infelizmente, foi fruto de sua negligência. Enquanto Esaú estava faminto, nada o preocupava, exceto em encher seu estômago; quando se fartou, riu-se de seu irmão e o considerou um tolo, porque voluntariamente se privara de uma refeição. Tal é a estupidez dos incrédulos que, enquanto se deixam excitar seus desejos depravados, imergem-se sem freios em seus prazeres. Mais tarde compreendem quão fatais foram todas as coisas que avidamente buscaram. O termo “rejeitado” tem o mesmo sentido de repudiado, ou que sua petição lhe foi negada. Porque não achou ele nenhum espaço para arrependimento. Esta sentença significa que Esaú não ganhou nem obteve nada com seu arrependimento por demais tardio, embora tenha, com temor, buscado a bênção que havia perdido por sua própria culpa. Visto que o apóstolo adverte que todos os que rejeitam a graça de Deus correm o mesmo risco, pode-se perguntar se não há esperança de perdão se a graça de Deus for recebida com desdém e seu reino rejeitado em prol do mundo. Respondo que o perdão não é vedado a tais pessoas de forma absoluta, mas são advertidas a que tomem cuidado para que o mesmo não lhes suceda. Qualquer pessoa pode ver diariamente muitos exemplos da ira divina, pela qual Deus se vinga do menosprezo e dos escárnios dos profanos. Ao prometerem a si próprios que sempre verão um novo amanhã, Deus repentinamente os remove, às vezes com uma nova e inesperada forma de morte; quando dizem que o que ouvem acerca do juízo divino não passa de contos de fada, Deus então os persegue para que sejam forçados a enfrentá-lo como seu Juiz; e os que têm suas consciências de todo mortas, logo depois sentirão as terríveis agonias como recompensa de seu entorpecimento. Ainda que tal coisa não se dê com todos, todavia, como o perigo está sempre iminente, o apóstolo com razão adverte a todos a que estejam em alerta.”[8]

"E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus." (2Co 6.1)

"Faltando a graça de Deus, a queda torna-se em apostasia... “raiz de amargura", com essa imagem tomada do mundo da agricultura, o autor de Hebreus olha para a igreja e compara uma pessoa que perdeu a graça de Deus (e se desviou) com raiz amarga." (Hebreus 12.15 - Kistemaker)[9]



[1] Esboços Bíblicos de Salmos, C.H. Spurgeon. Ed. Shedd, 2005. pág. 469.

[2] O Tesouro de Davi, Charles H. Spurgeon. Publicações Pão Diário,1968. pág. 618. 

[3] O Cristo dos Profetas, O. Palmer Robertson. Ed. Clire, 2016.  pág. 289.

[4] Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Ed. Vida Nova, 1998. pág. 1651.

[5] Manual Bíblico de Halley. Ed. Vida Acadêmica, 2001. pág. 367.

[6] Comentários do Antigo Testamento - Salmos, Allan Harman. Ed. Cultura Cristã, 2011. pág. 452.

[7] Bíblia de Estudo Herança Reformada - Obadias. pág. 1242.

[8] Série Comentários Bíblicos – Hebreus, João Calvino. Ed. Fiel, 2012. págs. 347-355. (Vale muito a pena adquirir o livro).

[9] Comentários do Novo Testamento – Hebreus, Simon Kistemaker. Ed. Cultura Cristã, 2003. pág. 542. 

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